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Quatro alternativas ao Android, iOS e Windows Phone

Ubuntu Touch, Firefox OS, Tizen e Bada estão chegando, de olho num mercado que atualmente é dominado pela Google e Apple.

 

Atualmente o Android e o iOS dominam o mercado de smartphones: juntos eles estão presentes em mais de 95% dos aparelhos. Mas nem todo mundo é fã da dupla. Se você está receoso quanto às falhas de segurança no Android, cansado da pouca flexibilidade do iOS ou interessado em se distanciar da guerra entre Apple e Google pelos dispositivos móveis, vai gostar de saber que há várias alternativas prestes a chegar ao mercado.

De uma variante do Ubuntu, da Canonical, ao Firefox da Mozilla e Tizen da Samsung, são várias as empresas e organizações que estão lançando suas próprias plataformas Open Source neste ano. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas.

Ubuntu

O popular sistema operacional para desktops desenvolvido pela Canonical está fazendo a transição para os dispositivos móveis. Uma amostra do Ubuntu Touch, na verdade uma nova interface para o mesmo sistema já usado nos PCs, já está disponível para os desenvolvedores.

A Canonical disse repetidamente que com a versão Touch do Ubuntu pretende criar algo “único”, e o preview para os desenvolvedores está alinhado com esta visão. Uma das coisas mais notáveis é a ausência de uma “lock screen”: em vez dela há uma tela de “boas vindas” com um círculo animado que mostra informações sobre o status de seu aparelho, chamadas perdidas e mensagens recebidas.


Demonstração do Ubuntu rodando em um smartphone

A interação é baseda em gestos, e cada canto da tela tem um propósito. Deslizar dedo para a esquerda abre uma lista de apps, para a direita alterna para um aplicativo já aberto. Deslize o dedo para baixo para abrir os controles de navegação do aplicativo, e para cima para acessar os ícones de status do aparelho sem sair do app atual.

O uso destes gestos significa que você pode acessar qualquer app ou funcão no aparelho em ter de voltar à tela inicial. Mas ela tem um propósito, e a Canonical diz que poderá ser personalizada com informações obtidas em centenas de fontes, incluindo a Wikipedia e acesso a conteúdo em lojas de música e vídeo. 

Embora a Canonical tivesse originalmente planejado lançar os primeiros aparelhos com o Ubuntu Touch ainda neste ano, a organização agora espera que eles cheguem às lojas no início de 2014.

Firefox OS

Firefox OS, sistema operacional para dispositivos móveis desenvolvido pela Fundação Mozilla, segue alguns dos mesmos conceitos do ChromeOS da Google: o sistema é construído tendo como base padrões abertos da web e cada elemento - até mesmo o “discador” para fazer chamadas - é um aplicativo escrito em HTML5.

Como resultado as “apps” no Firefox OS não são apps no sentido tradicional. Estão mais para páginas web “turbinadas” às quais o sistema permite acesso ao recursos e dados armazenados no smartphone.


Um smartphone com o Firefox OS

Mas usuários na América do Norte e Europa que acham o conceito do Firefox OS interessante podem ter problemas para conseguir um smartphone rodando o sistema, ao menos por enquanto. É que como os apps em HTML5 exigem pouco do hardware do aparelho, a Mozilla acredita que seu sistema é uma melhor opção para aparelhos de baixo custo.

Por isso a organização está de olho em mercados emergentes, e quer fazer da América Latina, incluindo o Brasil, seu mercado inicial. Segundo a Mozilla ainda neste ano os aparelhos também estarão disponíveis na Hungria, Sérvia, Montenegro, Polônia e Espanha.

Tizen

Há poucos nomes na indústria da tecnologia maiores do que a Samsung e a Intel, então sua parceria no desenvolvimento do sistema operacional Tizen naturalmente chamou a atenção. O Tizen é uma plataforma Open Source baseada em Linux que tem muito em comum com o Android em termos de aparência e comportamento. Mas enquanto o Android é baseado nos serviços da Google para muitas de suas funções, o Tizen poderá ser facilmente modificado para suportar os serviços de terceiros.

Esta adaptabilidade é especialmente importante na Ásia, já que os serviços da Google em geral são bloqueados na China, e a empresa está atrás de concorrentes locais como Baidu e Yahoo Japan em popularidade na região.


Um tour por um aparelho de referência com o Tizen

A Samsung conquistou sua poderosa posição no mercado de smartphones graças a produtos baseados no Android. Mas a decisão da empresa de investir no Tizen indica uma intenção de reduzir sua dependência da Google. Algumas horas após o lançamento do Galaxy S4, em 14 de março, a Samsung confirmou planos de lançar um smartphone com Tizen ainda neste ano. Não é surpresa que a primeira parceira será Asiática: a NTT DoCoMo, a maior operadora no Japão.

Publicamente a Samsung afirma que não tem intenção de romper laços com a Google, mas a empresa claramente não deseja manter todos seus ovos dentro da mesma “cesta” do Android.

Jolla Sailfish

O Sailfish OS, produzido pela startup finlandesa Jolla, é a reencarnação do MeeGo, um sistema operacional baseado em Linux desenvolvido pela Nokia e Intel que chegou a ser usado em um aparelho, o Nokia N9.

Embora o Sailfish ainda esteja em desenvolvimento, a Jolla lançou no mês passado um kit de desenvolvimento de software (SDK) gratuito para usuários Linux, para que programadores possam criar novos apps para o sistema. Não há muitos detalhes sobre o Sailfish, mas ele tem uma interface limpa que parece enfatizar o uso de gestos, especialmente para multitarefa. Alguns observadores traçaram paralelos entre os ícones e widgets na tela inicial do sistema e os “blocos dinâmicos” no Windows Phone 8.


O Sailfish OS é um descendente do sistema do Nokia N9

Os primeiros aparelhos com o Sailfish devem chegar às lojas ainda neste ano

Open Source é o ponto em comum

Ainda teremos que esperar para ver qual será o impacto do Ubuntu Touch, Firefox OS, Tizen e Sailfish no mercado de smartphones, e como a Google e a App Store irão responder à nova onda de sistemas operacionais móveis. 

Serão necessários mais alguns meses até que consigamos colocar a mão em hardware capaz de rodar estes sistemas alternativos, mas o fato de que tantas empresas e organizações de grande porte apoiam seu desenvolvimento é promissor. 

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fonte: pcw